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César e Cícero

César e Cícero

António Roma Torres

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"César e Cícero” reúne três peças em um acto através das quais se tenta entender o papel complementar e ao mesmo tempo antagónico que no final dos seiscentos anos da República de Roma desempenharam os seus dois principais protagonistas políticos: César, cônsul em anos sucessivos e general que estendeu o domínio romano sobre um imenso território, e Cícero, orador insigne e jurista em cujo pensamento ainda hoje se funda a ordem jurídica de muitos estados modernos. “Até quando?” é um diálogo posterior à primeira eleição de César como cônsul, cargo que Cícero ocupara quatro anos antes, e debate a proposta de uma aliança que ficou conhecida como o primeiro triunvirato – marca a esperança de uma nova geração que ascende ao poder e interpreta a herança dos valores que recebeu. “Brindisi” tem o nome da cidade italiana em que ambos se reencontram, no regresso de César do Egipto após a derrota de Pompeu, com quem Cícero se aliara na guerra civil que os opôs – expressa a desilusão e o cansaço de oposições que se apresentam estéreis mas se tornam difíceis de abandonar. “Um homem para a morte” é o monólogo de Cícero, morto já César, quando espera os enviados de Marco António que o assassinarão – caracteriza a responsabilidade perante o juízo do futuro quando tudo parece ter sido já jogado. Mas os dilemas políticos das estratégias de poder e dos princípios que pretendem afirmar são provavelmente os mesmo de sempre e repetir-se-ão de geração em geração.

Ano de edição: 2016

Páginas: 176

Coleção: Teatro

Dimensões: 14,4 x 20,8 cm

Encadernação: Brochado

ISBN: 978-972-36-1458-9

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António Roma Torres

Médico Psiquiatra, Diretor da Clínica de Psiquiatria e Saúde Mental do Centro Hospitalar São João (Porto).
Membro co-fundador da Sociedade Portuguesa de Psicodrama e da Federation of European Psychodrama Trainig Organizations (FEPTO).
Membro eleito do Board of Directors (2001-2009) da Internacional Association for Group Psychotherapy and Group Processes (IAGP).
Crítico de cinema do Jornal de Notícias (1975-2001), do semanário Voz Portucalense (1971-1974) e da revista de cinema A Grande Ilusão (1984-1996).
Autor dos livros Cinema Português, Ano Gulbenkian (1974), Cinema, Arte e Ideologia (Edições Afrontamento, 1975), Cinema Saúde Doença (Org., 2010) e, nesta coleção, O Rei da Áustria (2014) e Novo Céu (2014).

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