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A Linha do Tua (1851-2008)

A Linha do Tua (1851-2008)

Anne McCants, Eduardo Beira, José Manuel Lopes Cordeiro e Paulo B. Lourenço (coords.)

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A linha do Tua esteve em operação por mais de 120 anos no caso do troço entre Foz-Tua e Mirandela e por pouco menos de 90 na secção de Mirandela a Bragança. a exploração deste caminho-de-ferro foi marcada por diversas alterações e mudanças, ao nível do material circulante, das instalações fixas e até da própria gestão - em meados do século XX a linha deixa de ser gerida pela Companhia Nacional e passa para as mãos da CP.
O seu impacto foi também marcante, a nível económico, demográfico, urbanístico, paisagístico e cultural. Apesar de tudo isto, a linha do Tua entrou em decadência em consequência das suas próprias características, da falta de investimento e, acima de tudo, da evolução do sistema de mobilidade rodoviária da região.
A consequência mais imediata e sonante foi o encerramento da linha de Bragança em 1992. Em 2008, após vários acidentes na via, a operação é reduzida para as estações em torno de Mirandela, exploradas pelo serviço de metropolitano local, promovido pela autarquia de Mirandela.
Pelo meio ficaram as expectativas de outra conexão à rede ferroviária nacional, pela ligação de Foz-Tua a Viseu, que chegou a ser projectada e adjudicada nos anos trinta do século XX, mas que nunca chegou a ser construída, gorando-se uma oportunidade sistémica que porventura poderia ter tido impacto na geografia regional das Beiras e Trás-os-Montes.

Ano de edição: 2017

Páginas: 268

Coleção: Biblioteca das Ciências Sociais | História

Dimensões: 21,3 x 24,8 cm

Encadernação: Brochado

ISBN: 978-972-36-1546-3

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Anne McCants

Anne McCants é Professora de História no Massachusetts Institute of Technology (MIT), com interesses de pesquisa e ensino em história económica e social da Idade Média e da Europa Moderna, estando envolvida em diversos projectos de investigação. Como membro do projecto FOZTUA, trabalhou com uma equipa de economistas, engenheiros e historiadores para estudar a realização técnica e o impacto económico e social do primeiro projecto ferroviário totalmente administrado por portugueses no Vale do Rio Tua no final do século XIX.

Eduardo Beira

Eduardo Beira é Engenheiro químico (1974). Professor associado (convidado) da Escola de Engenharia da Universidade do Minho (2001-2012), docente do programa MIT Portugal e Senior Research Fellow do IN+ Center for Innovation, Technology and Public Policy (Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa). Autor de diversos livros e tradutor da obra do filósofo Michael Polanyi. Coordenador do projecto FOZTUA.

José Manuel Lopes Cordeiro

José Manuel Lopes Cordeiro é Doutor em História Contemporânea pela Universidade do Minho, onde é professor auxiliar no Instituto de Ciências Sociais. É director do Museu da Indústria Têxtil da Bacia do Ave, assim como representante nacional do The International Committee for the Conservation of the Industrial Heritage. Presidente da Associação Portuguesa para o Património Industrial. É director da revista Arqueologia Industrial. Membro da equipa coordenadora do projecto FOZTUA.

Paulo B. Lourenço

Paulo B. Lourenço é Professor catedrático do Departamento de Engenharia Civil da Universidade do Minho, director do Mestrado em Análise Estrutural de Monumentos e Construções Históricas e director do Instituto para a Sustentabilidade e Inovação de Estruturas de Engenharia. Editor do International Journal of Architectural Heritage: Conservation, Analysis and Restoration. Especialista em conservação e reabilitação de construções. Membro da equipa coordenadora do projecto FOZTUA.

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