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A Rússia em Questão

A Rússia em Questão

A URSS e o povo russo comprendidos por um jesuíta português

Padre Manuel Antunes, José Eduardo Franco e Paula Carreira (orgs.)

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A Rússia Eterna é um complexo caleidoscópio, uma simbiose, ligada a uma história múltipla (...). O Padre Manuel Antunes foi um extraordinário cicerone dessas realidades. Definiu uma agenda política e humana que pressupunha não encarar o Estado como novo Leviatã, produtor, planificador, omnipresente e invasor da esfera privada. Daí a necessidade de partir da cultura e interiorizar que a sociedade humana obriga a envolver o Estado e a sociedade civil. E ao Estado compete revelar-se como consciência crítica dos povos, “na sua realidade de ser coletivo e histórico”. Não pode haver, pois, democracia sem haver consciência cívica, sem haver instituições representativas e mediadoras. A Rússia Eterna é um mundo por realizar e permite compreendermos que “sem crítica, a cultura instala-se no uniforme sem inspiração, no escolasticismo sem vontade de essencial, no dogmatismo sem nervo de verdade, e, por isso mesmo, em constante apelo à força do ‘braço secular’. Sem crítica, a querela instala-se por toda a parte: na rua e no palácio, na academia e na caserna, na cidade e no campo, durante a vida e post mortem”. E se a instituição a fortalecer é a cultura, o ideal a realizar é o bem comum. O Padre Manuel Antunes compreendeu muito bem o género humano e a vida das sociedades – e daí a pertinência e intemporalidade da sua reflexão.
(Guilherme d’Oliveira Martins, Do Prefácio)

Ano de edição: 2022

Páginas: 192

Coleção: Textos

Dimensões: 15,8 x 22,9 cm

Encadernação: Brochado

ISBN: 978-972-36-1950-8

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Padre Manuel Antunes

Manuel Antunes foi um sacerdote jesuíta, professor universitário e ensaísta português que nasceu na Sertã (1918) e faleceu em 1985 em Lisboa. Os seus primeiros escritos são publicados na revista Brotéria, de cuja redacção passou a fazer parte em 1955, e cuja direcção assumirá mais tarde, durante cerca de 20 anos. A sua obra escrita abrange temas literários, filosóficos e culturais, muitos deles publicados com pseudónimos. Colaborou igualmente na Revista Portuguesa de Filosofia e na Enciclopédia Luso Brasileira de Cultura. Foi um mestre excepcional que marcou para a vida milhares de estudantes que, ao longo de mais de um quarto de século, passaram pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa desde 1957. A sua memória continuou viva a iluminar o caminho de muitos, pela sua competência, sentido humanista e abertura à actualidade atraíram o interesse e admiração dos alunos, também estendeu a mais vastos públicos o seu magistério, graças aos inúmeros artigos que foi publicando.

José Eduardo Franco

 Dirige a Cátedra Infante Dom Henrique para os Estudos Insulares Atlânticos e a Globalização (Universidade Aberta/CLEPUL-Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa). É membro da Academia Portuguesa da História. Tem dirigido vários projetos de investigação, entre os quais «Vieira Global», com Pedro Calafate, com quem publicou a Obra Completa do Padre António Vieira em 30 volumes (Círculo de Leitores), e, com Carlos Fiolhais, Obras Pioneiras da Cultura Portuguesa, galardoado com o Prémio Mariano Gago da Sociedade Portuguesa de Autores.

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