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Armindo Cardoso

Armindo Cardoso

Unidade 1967-2010

Armindo Cardoso

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Não sabe dizer ao certo que idade tinha, mas sabe que era ainda um rapaz quando a imagem começou a seduzi-lo. A força das suas imagens vem das transformações sociais que observa. Primeiro em Paris, depois no Chile, onde decide assumir a fotografia como profissão.
Armindo Cardoso guia-nos pela sua escolha ao longo de mais de 40 anos de trabalho. Não terá sido uma tarefa fácil, num espólio que passa dos 120 mil negativos e cujo núcleo mais significativo está depositado na Torre do Tombo, além do conjunto à guarda da Biblioteca Nacional do Chile.
São as pessoas, a forma como vivem, o tema por eleição do seu trabalho. É precisamente como fotógrafo social que se identifica, mesmo que dê espaço a propostas distintas ao longo da sua carreira, e nos leve a visitar tantos dos lugares a que chamou seus, convidando-nos à contemplação.

Ano de edição: 2021

Páginas: 184

Coleção: Álbuns

Dimensões: 22,5 x 28,7 cm

Encadernação: Cartonado

ISBN: 978-972-36-1881-5

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Armindo Cardoso

Nasceu no Porto, em 1943. Começa a fotografar em 1967, ano em que parte para Paris, cidade onde trabalha como técnico de fotografia científica no Collège de France (CNRS) e depois na realização de diaporamas para o Office Français de Techniques Modernes d’Education. Em 1969 parte para o Chile, tornando-se editor gráfico e fotógrafo do semanário Chile Hoy, ao mesmo tempo que trabalha como assistente do fotógrafo polaco Bob Borowicz. Colabora então com o ICIRA – Instituto de Capacitación y Investigación en Reforma Agrária, ligado à FAO, com as editoras Universitaria e Quimantú e com as revistas Educación e Paloma. Ainda no Chile, participa nos filmes La Batalla de Chile, de Patrício Guzman (1972-73), e Estado de Sítio, de Costa-Gravas (1973) e é coautor da parte fotográfica de várias obras, nomeadamente de Chile o Muerte, de German Marín. Em 1974 regressa a Portugal, colabora com vários municípios, faz fotografia de teatro e participa na edição de livros, como a Fotobiografia de José Gomes Ferreira (2000) e os catálogos Operário das Palavras e A Revolução é um Sonho, dedicados ao mesmo escritor. A partir de 1975 faz também fotografia de teatro, entre outras companhias com a Seiva Trupe, do Porto, o Teatro de Animação de Setúbal, a Barraca e a Companhia de Teatro de Almada. Exibiu regularmente o seu trabalho em exposições individuais e coletivas, a última das quais, Os Olhos da Memória, esteve patente em 2020-21 no Museu do Aljube, em Lisboa.

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