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As Burguesias Portuguesas e a Abolição do Tráfico da Escravatura, 1810-1842

As Burguesias Portuguesas e a Abolição do Tráfico da Escravatura, 1810-1842

José Capela

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O trabalho presente é, de alguma maneira, continuação de outro publicado no volume Escravatura — A Empresa de Saque — O Abolicionismo (1810-1875), Porto, 1974. O desenvolvimento de uma problema bem demarcado e hipótese de interpretação avançados na terceira parte daquela obra, sobre o abolicionismo português.

Neste estudo, tratamos exclusivamente da abolição do tráfico da escravatura, como problema cronologicamente primeiro e historicamente principal de toda uma mutação sócio-económica que, do exterior, se reflectia em Portugal e nos seus territórios ultramarinos. Para equação do problema, resposta às questões levantadas e conclusões a que chegamos, recorremos àqueles dos elementos constantes da obra citada que julgamos suficientemente adquiridos e sem necessidade de alteração ou acrescentos.

Mas isso e o que aqui se apresenta como novo — e é quase tudo — no fundo e na forma, é também algo mais que o desenvolvimento daquilo que esboçámos antes. Assumimos mesmo a presunção de enfrentar um dado histórico que, sendo da maior importância para o conhecimento da evolução da sociedade portuguesa em período nevrálgico do século XIX, jamais foi contemplado pela historiografia nacional.

(Do Prefácio)

Ano de edição: 1979

Páginas: 256

Coleção: As Armas e os Varões

Nº de coleção: 8

Dimensões: 12,7 x 19,5 cm

Encadernação: Brochado

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José Capela

José Capela nasceu a 25 de março de 1932, em Arrifana, concelho da Feira, e morreu no Porto em 2014. Em 1954 concluiu o curso de Teologia no Seminário Maior do Porto. Chefe de redação do jornal Diário de Moçambique desde 1956, passou em agosto de 1959 a diretor-adjunto do mesmo jornal. Em junho de 1962 lançou na Beira o jornal Voz Africana e no ano seguinte fundou em Lourenço Marques a revista Economia de Moçambique. Participou em janeiro de 1970 na fundação do jornal Voz Portucalense, no Porto, onde foi editor.
De 1978 a 1996 foi Adido Cultural na Embaixada de Portugal no Maputo. Referência segura e indispensável quando se trata da História de Moçambique, seja no período pré-colonial, seja nos que se lhe seguiram, principalmente no que diz respeito ao século XX. Foi investigador no Centro de Estudos Africanos da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

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