Improviso para Duas Estrelas de Papel
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Mário Cláudio
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Os sete textos reunidos neste livro reatam um percurso que, não apenas na cronologia mas na paisagem de suas estações, se quis respeitar.
Dos seres que marcam o tempo, ou do tempo que nos seres se imprimiu, vem o livro acusar um rasto de festins e desastres, neles desvendando o olhar que os fitou. Possa a trombeta do jovem guerreiro de Piero della Francesca anunciar-lhes, se não a vitória definitiva, o exacto momento de entra em combate.
Ano de edição: 1983
Páginas: 72
Coleção: Fixões
Dimensões: 14,6 x 20,8 cm
Encadernação: Brochado
ISBN: 978-972-36-0104-6
Ver detalhes completosMário Cláudio
Mário Cláudio é um escritor português, de nome verdadeiro Rui Manuel Pinto Barbot Costa, nascido a 6 de novembro de 1941, no Porto. Formado em Direito pela Universidade de Coimbra, onde se diplomou também como bibliotecário-arquivista, e Master of Arts em biblioteconomia e Ciências Documentais pelo University College de Londres, revelou-se como poeta com o volume Ciclo de Cypris (1969). Tradutor de autores como William Beckford, Odysseus Elytis, Nikos Gatsos e Virginia Woolf, foi, porém, como ficcionista que mais se afirmou.
Colaborador em várias publicações periódicas, como Loreto 13, Colóquio/Letras, Diário de Lisboa, Vértice, Jornal de Letras Artes e Ideias, O Jornal, entre outros, foi considerado pela crítica, desde a publicação de obras como Um Verão Assim, um autor para quem o verso e a prosa constituem modalidades intercambiáveis, detendo características comuns como a opacidade, a musicalidade e a rutura sintática, subvertendo a linearidade da leitura por uma escrita construída como "labirinto em espiral".
Colaborador em várias publicações periódicas, como Loreto 13, Colóquio/Letras, Diário de Lisboa, Vértice, Jornal de Letras Artes e Ideias, O Jornal, entre outros, foi considerado pela crítica, desde a publicação de obras como Um Verão Assim, um autor para quem o verso e a prosa constituem modalidades intercambiáveis, detendo características comuns como a opacidade, a musicalidade e a rutura sintática, subvertendo a linearidade da leitura por uma escrita construída como "labirinto em espiral".
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