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Jacarandá

Jacarandá

Francisco Duarte Mangas

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Uma história do medo, da clandestinidade política, de afetos e traições. Da tortura, da mais bárbara tortura e da perigosa arte do silêncio (não rachar) perante os torturadores. O romance parte de um facto real: o assassinato de um "proprietário e capitalista" dizem os jornais da época, na Rua do Bonjardim, no Porto. Crime mal esclarecido, que a polícia política se apressa a atribuir a "grupo de malfeitores" comunistas e a três galegos, refugiados rojos da guerra civil de Espanha. Jaracandá decorre no início dos anos quarenta, um dos períodos de maior crueldade do fascismo português, respaldado numa sociedade apavorada, e num jornalismo subserviente, mentiroso, infame. Afinal, quem foram os autores do "Crime do Bonjardim"? Porque desapareceu o processo, julgado em Tribunal Militar Especial Político, do Arquivo Histórico Militar? "Tu disseste: olha o jacarandá florido, fica rente à felicidade. Um dia chegarás ao seu coração vegetal, apertado: achas a luz, a claridade das árvores bebida pela raiz — limpidez resgatada do âmago da terra".

Ano de edição: 2015

Páginas: 228

Coleção: Teodolito Ficção

Dimensões: 16,3 x 23,3 cm

Encadernação: Brochado

ISBN: 978-989-8580-37-5

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Francisco Duarte Mangas

Francisco Duarte Mangas (Rossas, Vieira do Minho, 1960) estudou História na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, foi professor três anos e jornalista durante quase três décadas. Dedica-se hoje à escrita a tempo inteiro e é o atual presidente da Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto. Autor prolífico e premiado, tem editados mais de três dezenas de livros, entre obras de ficção, poesia e literatura infantil, além de quase outros tantos textos de que foi coautor ou organizador. Em ficção, Francisco Duarte Mangas estreou-se com Diário de Link (1993) — Prémio Carlos de Oliveira —, a que se seguiram Ladrão de violetas (1995), Geografia do Medo (1997) — Prémio Eixo Atlântico de Narrativa Galega e Portuguesa e Grande Prémio de Literatura itf/dst —, A morte do Dali (2001), O homem do saco de cabedal (2000), O coração transido dos mouros (2002), Os passos por dentro da casa (2002), A rapariga dos lábios azuis (2011) e, com a chancela Teodolito, do Grupo Afrontamento, Jacarandá (2015), Pavese no Café Ceuta (2019) — Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco — e A Cidade das Livrarias Mortas (2020).

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