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O Fórum Social Mundial

O Fórum Social Mundial

Manual de Uso

Boaventura de Sousa Santos

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O objectivo deste livro é tornar o Fórum Social Mundial (FSM) mais bem conhecido e sublinhar a sua novidade no contexto das lutas pela emancipação social. O FSM é um dos pilares do movimento global que, há cerca de dez anos atrás, começou a questionar a globalização neoliberal, a qual nessa altura emergia como expressão do triunfo histórico do capitalismo com a pretensão de prever o futuro de todas as sociedades do mundo. Ao pôr em questão o destino histórico que a globalização neoliberal proclamava simbolizar, o movimento de protesto e a formulação de alternativas então geradas apresentaram-se, desde o início, como um tipo de gobalização alternativa e contra-hegemónica, baseada na articulação entre lutas locais, nacionais e globais, conduzidas por movimentos sociais e organizações não-governamentais, unidos pela convicção de que um outro mundo é possível. Esta ideia sintetiza a aspiração, por parte de grupos sociais subalternos extremamente diversificados, a uma sociedade social, política e culturalmente mais justa, liberta das formas de exclusão, de exploração, de opressão, de discriminação e de destruição ambiental, que caracterizam o capitalismo em geral e que a globalização neoliberal tem contribuído para agravar. Depois de 2001, o FSM tornou-se o rosto desta resistência global.

Ano de edição: 2005

Páginas: 220

Coleção: Textos

Dimensões: 15,7 x 23 cm

Encadernação: Brochado

ISBN: 978-972-36-0748-2

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Boaventura de Sousa Santos

Professor catedrático na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, nascido em 1940, em Coimbra, é Diretor do Centro de Estudos Sociais (C.E.S.) e da sua revista, a Revista Crítica de Ciências Sociais.
Tem-se debruçado sobre as questões da cidadania, dos modos de produção de poder social, da análise da sociedade portuguesa e da globalização. A crise do modelo civilizacional com um todo, ou, para utilizar as suas palavras, do paradigma da modernidade, é analisada por Boaventura de Sousa Santos nas suas várias dimensões: epistemológica (Um Discurso Sobre as Ciências, 1988 ou Introdução a uma Ciência Pós-Moderna, 1989), política e cultural (Pela Mão de Alice. O Social e o Político na Pós-Modernidade, 1994).
Analisando a sociedade portuguesa, posiciona Portugal naquilo a que chama semiperiferia do sistema mundial.
Debruçando-se sobre as ciências, delineou o paradigma emergente, que será não apenas um paradigma científico mas também um paradigma social, já que surge numa sociedade ela própria revolucionada pela ciência (Um Discurso Sobre as Ciências, 1988).
Em 2001 ganhou o prémio o prestigiado prémio de Ciências Humanas e Educação do Brasil, Jabuti 2001, com a sua obra A Crítica da Razão Indolente: Contra o Desperdício da Experiência.
De salientar que Boaventura de Sousa Santos é o autor do primeiro estudo aturado sobre o sistema judicial português.

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