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Os Hinos Nacionais

Os Hinos Nacionais

Arnaldo Saraiva

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Para os gregos, que tanto o cultivaram e dignificaram, o hino era, fundamentalmente, um poema cantado de louvor aos deuses, ou ao que de bom se supunha que eles tinham legado aos homens; era a melhor voz humana — música e palavra - da alegria de viver.

Talvez seja discutível que os homens mudaram muito depois dos gregos; mas do que não há dúvida é que mudou muito o conceito de hino, sobretudo quando se inventaram os chamados «hinos nacionais». Porque o que era, fundamentalmente, expressão da alegria de viver se transformou, fundamentalmente, em expressão de alegria de morrer — e de matar.

Ano de edição: 1973

Páginas: 12

Coleção: Zero

Nº de coleção: 5

Dimensões: 12,6 x 21,1 cm

Encadernação: Brochado

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Arnaldo Saraiva

Arnaldo Saraiva é Professor Emérito da Universidade do Porto. Licenciado pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, fez o seu percurso académico e ensinou na Faculdade de Letras da Universidade do Porto desde 1970 a 2009, salvo nos anos em que leccionou, como professor convidado, na Universidade da Califórnia em Santa Bárbara (1978-1979) e na Universidade de Paris-Sorbonne Nouvelle (1993-1994). Também leccionou na Univer­ si­ dade Católica Portuguesa (Porto) entre 2003 e 2009. Foi membro da Direcção da Cooperativa Árvore, Presidente do Conselho Geral do Boavista Futebol Clube, Fundador do Centro de Estudos Pessoanos, Presidente da Fundação Eugénio de Andrade, colaborador da RTP e da RDP e actor em filmes de Luís Galvão Teles, António Reis, Saguenail e Joaquim Pinto. Na sua vasta obra distinguem-se títulos como In (poesia), Bacoco é Bacoco seus Bacocos (crónica) e Literatura Marginal izada, Fernando Pessoa Poeta-Tradutor de Poetas ou O Modernismo Brasileiro e o Modernismo Português (ensaio). No decurso de 2014 já publicou: Augusto dos Santos Abranches, Escritor e Agitador Cultural da Lusofonia, O Génio de Andrade, A Sedução da Ficção (coord.) e, em colaboração com Maria Alice Amorim, Teia de Cordéis, editado no Brasil.
Entre as várias distinções que lhe foram concedidas salientem-se a do Governo brasileiro, que o condecorou com a Ordem de Rio Branco, e a da Academia Brasileira de Letras, que o elegeu como sócio correspondente.