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Pela Mão de Alice

Pela Mão de Alice

O Social e o Político na Pós-Modernidade

Boaventura de Sousa Santos

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As sociedades contemporâneas e o sistema mundial geral estão a passar por processos de transformação social muito rápidos e muito profundos que põem definitivamente em causa as teorias e os conceitos, os modelos e as soluções anteriormente considerados eficazes para diagnosticar e resolver as crises sociais. A pobreza extrema de uma parte significativa e crescente da população mundial, o agravamento aparentemente irreversível das desigualdades sociais em virtualmente todos os países, a degradação ambiental e a ausência de soluções credíveis para qualquer destes problemas, levam-nos a pensar que o que está verdadeiramente em crise é o modelo civilizacional no seu todo, isto é, o paradigma da modernidade. 
Em livros anteriores, o autor analisou as dimensões epistemológicas de tal crise e da transição paradigmática para que ela aponta. 
Neste livro procede a uma primeira análise das suas dimensões sociais, políticas e culturais. Tratando-se de uma crise global, assume todavia formas diferentes nos diferentes países, em função da sua história e da posição que ocupam no sistema mundial. Daí que o autor dedique particular atenção à sociedade portuguesa, desenvolvendo um quadro analítico adequado a identificar as virtualidades e as dificuldades da nossa sociedade no processo de transição paradigmática.

Ano de edição: 1999 (8ª ed.), 1994 (1ª ed.)

Páginas: 300

Coleção: Biblioteca das Ciências Sociais | Sociologia, Epistemologia

Dimensões: 17,3 x 23,4 cm

Encadernação: Brochado

ISBN: 978-972-36-0330-9

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Boaventura de Sousa Santos

Professor catedrático na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, nascido em 1940, em Coimbra, é Diretor do Centro de Estudos Sociais (C.E.S.) e da sua revista, a Revista Crítica de Ciências Sociais.
Tem-se debruçado sobre as questões da cidadania, dos modos de produção de poder social, da análise da sociedade portuguesa e da globalização. A crise do modelo civilizacional com um todo, ou, para utilizar as suas palavras, do paradigma da modernidade, é analisada por Boaventura de Sousa Santos nas suas várias dimensões: epistemológica (Um Discurso Sobre as Ciências, 1988 ou Introdução a uma Ciência Pós-Moderna, 1989), política e cultural (Pela Mão de Alice. O Social e o Político na Pós-Modernidade, 1994).
Analisando a sociedade portuguesa, posiciona Portugal naquilo a que chama semiperiferia do sistema mundial.
Debruçando-se sobre as ciências, delineou o paradigma emergente, que será não apenas um paradigma científico mas também um paradigma social, já que surge numa sociedade ela própria revolucionada pela ciência (Um Discurso Sobre as Ciências, 1988).
Em 2001 ganhou o prémio o prestigiado prémio de Ciências Humanas e Educação do Brasil, Jabuti 2001, com a sua obra A Crítica da Razão Indolente: Contra o Desperdício da Experiência.
De salientar que Boaventura de Sousa Santos é o autor do primeiro estudo aturado sobre o sistema judicial português.

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